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sexta-feira, 17 de julho de 2015

Estresse pode causar doenças de pele


Pacientes com escoriação, automutilação ou compulsão por saber que estão fazendo algo que não está sendo positivo para eles, podem procurar o Ambulatório do Hospital de Ipanema, no Rio de Janeiro. Todas as terças-feiras, a equipe da médica Márcia Senra, coordenadora do departamento de psicodermatologia da Sociedade de Dermatologia do Rio de Janeiro atende pacientes que sofrem de psicodermatoses encaminhados pelo SUS.
Na consulta, os dermatologistas fazem uma avaliação esquematizada e completa do paciente. Se percebido alguma relação com aspectos psíquicos, o trabalho em conjunto com psicólogos ou psiquiatras se inicia para melhorar as condições e qualidade de vida.
Uma das consequências da sociedade moderna é o estresse, desencadeado por diferentes motivos, desde a pressão no trabalho para o cumprimento de prazos até por ansiedades e nervosismos. Além de causar transtornos em pessoas próximas, já que às vezes “descontamos” nossos problemas nos outros, o estresse afeta a qualidade de vida, podendo ocasionar doenças físicas e emocionais.
Um exemplo destas enfermidades são as psicodermatoses, doenças de pele causadas direta ou indiretamente pelo estresse. A ansiedade, depressão, dificuldade de lidar com a raiva e baixa autoestima são alguns distúrbios que podem ocasionar acne, vitiligo, psoríase, dermatite atópica, calvície, rosácea e herpes.
“A pele é como uma barreira eficiente que protege nossos corpos do meio externo, mas também representa importante local de percepção de vários estímulos. Cerca de 30% das doenças de pele são ocasionadas pelo estresse, mas há também os fatores inter-relacionados, como a genética, que podem ser determinantes nestes casos”, explica Márcia Senra.
O tamanho, a localização, a aparência, o odor, a cor e a textura das psicodermatoses são fatores que podem levar ao constrangimento, isolamento social e até à depressão. Por isso, para tratar-se deste tipo de doença, necessita-se de um trabalho integrado entre dermatologistas, psicólogos e algumas vezes, psiquiatras.
“Alguns pacientes têm dificuldade de aceitar inicialmente o encaminhamento a um profissional especialista em saúde mental. Por isso, é importante a participação ativa da pessoa, porque a cura ocorre, principalmente, do equilíbrio entre mente e corpo”, afirma a médica.
O tratamento é complementado com medicamentos e estratégias que visam à reestruturação de pensamentos, métodos de relaxamento e controle do estresse, como terapias, meditação e atividades físicas regulares, sempre em busca de melhor qualidade de vida. “Foram necessários alguns milênios, mas a noção de que processos psicológicos como as emoções e as relações sociais influenciam o cérebro e o sistema imune, começa a ser reconhecida”, defende a especialista da Sociedade de Dermatologia do Rio de Janeiro.
Fonte: Jornal do Brasil.

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