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terça-feira, 18 de agosto de 2015

Exame promete identificar músculos em recuperação após atividade física


A orientação da recuperação após uma atividade física é sempre uma preocupação para os profissionais das ciências do esporte. Neste contexto, existe uma situação muito frequente que sempre gera dúvidas. Geralmente durante as 24 a 48 horas após uma atividade mais intensa ocorre a manifestação do quadro que é conhecido como Dor Muscular de Início Tardio (DMIT).
Como consequência da atividade intensa, os músculos utilizados no exercício sofrem “microtraumas” que originam umquadro inflamatório responsável pelo remodelamento muscular. Na verdade trata-se de um quadro normal que acaba por causar a adaptação progressiva dos músculos, assimilando os benefícios do treinamento.
Durante este processo, que dura geralmente de dois a três dias, existe um quadro doloroso, de magnitude proporcional à intensidade do exercício realizado. A dúvida que surge é quanto à liberação ou não para a prática de exercíciosdurante este período.
Os pesquisadores desta área de conhecimento têm buscado vários indicadores para tentar orientar esta conduta. O mais utilizado ultimamente tem sido a dosagem de uma enzima no sangue conhecida como Creatino Quinase (CK), que apresenta muitas dificuldades de interpretação devido à sua enorme variabilidade individual.
Outro recurso muito interessante surgiu nos últimos anos. Trata-se de obter uma imagem fotográfica das temperaturas regionais do corpo, ou mais exatamente dos músculos solicitados no exercício previamente realizado. O processo é conhecido como termografia, sendo feito através da utilização de uma câmera fotográfica especial. É uma fotografia das variações de temperatura em uma determinada área do corpo, o que possibilita fazer o diagnóstico dos músculos em processo de remodelamento.
Quando o músculo está em recuperação, o quadro inflamatório provoca aumento da temperatura nas áreas mais comprometidas, e a imagem termográfica registra com boa precisão, tornando possível adotar a conduta de preservar o grupo muscular.
Entre várias pesquisas já realizadas sobre o assunto, um grupo de pesquisadores da Universidade Tecnológica Federal do Paraná publicou um artigo que ilustra perfeitamente a aplicabilidade do método, o qual pode ajudar na orientação de condutas em uma situação tão especial.
Autor – Turibio Barros
Fonte: GloboEsporte – Eu Atleta

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