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quarta-feira, 27 de abril de 2016

Síndrome de Burnout: você pode estar sofrendo desse mal e (ainda) não sabe!


A qualidade de vida é uma das armas para prevenir. Cuidar da saúde, dormir e alimentar-se bem, praticar exercícios e manter uma vida social bem ativa.


Trabalhar em condições estressantes, num mercado cada vez mais exigente e competitivo, tem levado muitos profissionais ao esgotamento físico e mental.

A síndrome de Burnout (do inglês "to burn out": queimar por completo), também chamada de síndrome do esgotamento profissional, foi assim denominada pelo psicanalista nova-iorquino Freudenberger, após constatá-la em si mesmo, no início dos anos 1970. O transtorno está registrado no Grupo V da CID-10 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde).

A dedicação exagerada à atividade profissional é uma característica marcante de Burnout, mas não a única. O desejo de ser o melhor e sempre demonstrar alto grau de desempenho é outra fase importante da síndrome: o portador de Burnout mede a auto-estima pela capacidade de realização e sucesso profissional. O que tem início com satisfação e prazer termina quando esse desempenho não é reconhecido. Nesse estágio, a necessidade de se afirmar e o desejo de realização profissional se transformam em obstinação e compulsão; o paciente nesta busca sofre, além de problemas de ordem psicológica, forte desgaste físico, gerando fadiga e exaustão. É uma patologia que atinge membros da Área da Saúde, Segurança Pública, setor bancário, Educação, Cartorários, Tecnologia da informação, Gerentes de Projetos, profissionais da saúde em geral, jornalistas, advogados, professores e até mesmo voluntários.

ESTAGIOS

São doze os estágios de Burnout:

  1. Necessidade de se afirmar ou provar ser sempre capaz
  2. Dedicação intensificada - com predominância da necessidade de fazer tudo sozinho e a qualquer hora do dia (imediatismo);
  3. Descaso com as necessidades pessoais - comer, dormir, sair com os amigos começam a perder o sentido;
  4. Recalque de conflitos - o portador percebe que algo não vai bem, mas não enfrenta o problema. É quando ocorrem as manifestações físicas;
  5. Reinterpretação dos valores - isolamento, fuga dos conflitos. O que antes tinha valor sofre desvalorização: lazer, casa, amigos, e a única medida da auto-estima é o trabalho;
  6. Negação de problemas - nessa fase os outros são completamente desvalorizados, tidos como incapazes ou com desempenho abaixo do seu. Os contatos sociais são repelidos, cinismo e agressão são os sinais mais evidentes;
  7. Recolhimento e aversão a reuniões (antissocialização);
  8. Mudanças evidentes de comportamento (dificuldade de aceitar certas brincadeiras com bom senso e bom humor);
  9. Despersonalização (evitar o diálogo e dar prioridade aos e-mails, mensagens, recados etc);
  10. Vazio interior e sensação de que tudo é complicado, difícil e desgastante;
  11. Depressão - marcas de indiferença, desesperança, exaustão. A vida perde o sentido;
  12. E, finalmente, a síndrome do esgotamento profissional propriamente dita, que corresponde ao colapso físico e mental. Esse estágio é considerado de emergência e a ajuda médica e psicológica uma urgência.

SINTOMAS

Os sintomas são variados: fortes dores de cabeça, tonturas, tremores, muita falta de ar, sudorese, palpitação, pressão alta, dores musculares, crises de asma, oscilações de humor, distúrbios do sono, dificuldade de concentração e problemas digestivos. Segundo Dr. Jürgen Staedt, diretor da clínica de psiquiatria e psicoterapia do complexo hospitalar Vivantes, em Berlim, parte dos pacientes que o procuram com depressão são diagnosticados com a síndrome do esgotamento profissional. O professor de psicologia do comportamento Manfred Schedlowski, do Instituto Superior de Tecnologia de Zurique (ETH), registra o crescimento de ocorrência de "Burnout" em ambientes profissionais, apesar da dificuldade de diferenciar a síndrome de outros males, pois ela se manifesta de forma muito variada: "Uma pessoa apresenta dores estomacais crônicas, outra reage com sinais depressivos; a terceira desenvolve um transtorno de ansiedade de forma explícita", e acrescenta que já foram descritos mais de 130 sintomas do esgotamento profissional.

Burnout é geralmente desenvolvida como resultado de um período de esforço excessivo no trabalho com intervalos muito pequenos para recuperação. Pesquisadores parecem discordar sobre a natureza desta síndrome. Enquanto diversos estudiosos defendem que Burnout refere-se exclusivamente a uma síndrome relacionada à exaustão e ausência de personalização no trabalho, outros percebem-na como um caso especial da depressão clínica mais geral ou apenas uma forma de fadiga extrema (portanto omitindo o componente de despersonalização).

Trabalhadores da área de saúde são frequentemente propensos ao burnout. Os médicos parecem ter a proporção mais elevada de casos de burnout (de acordo com um estudo recente no Psychological Reports, nada menos que 40% dos médicos apresentavam altos níveis de burnout). Cordes e Doherty (1993), em seu estudo sobre esses profissionais, encontraram que aqueles que tem frequentes interações intensas ou emocionalmente carregadas com outros estão mais suscetíveis.

Os estudantes são também propensos ao burnout nos anos finais da escolarização básica (ensino médio) e no ensino superior; curiosamente, este não é um tipo de burnout relacionado com o trabalho, mas com o estudo intenso continuado com privação do lazer, de actividades lúdicas, ou de outro equivalente de fruição hedónica. Talvez isto seja melhor compreendido como uma forma de depressão. Os trabalhos com altos níveis de stress ou consumição podem ser mais propensos a causar burnout do que trabalhos em níveis normais de stress ou esforço. Profissionais de TI, policiais, Taxistas, bancários, controladores de tráfego aéreo, engenheiros, músicos, professores e artistas parecem ter mais tendência ao burnout do que outros profissionais.

DIAGNOSTICO

Importante ressaltar a relevância da consulta médica para um diagnóstico realizado de maneira competente, para que não se cometam erros, como a confusão entre Burnout e Depressão bastante comum nos estágios iniciais, pela similaridade de sintomas. O diagnóstico leva em conta o levantamento da história do paciente e seu envolvimento e realização pessoal no trabalho. Respostas psicométricas a questionário baseado na Escala Likert também ajudam a estabelecer o diagnóstico.

TRATAMENTO

O tratamento para Síndrome de Burnout deve ser orientado por um médico, pois inclui o uso de antidepressivos e psicoterapia. Atividade física regular e exercícios de relaxamento também ajudam a controlar os sintomas.

RECOMENDAÇÕES

  • Adote uma alimentação saudável e balanceada.
  • Pratique exercícios de relaxamento e participe de atividades físicas em grupo.
  • Desfrute de momentos de descontração e lazer.
  • Não consuma álcool ou outras drogas.
  • Avalie se as condições de trabalho estão interferindo em sua qualidade de vida e prejudicando sua saúde física e mental.

fonte: Wikipedia e Drauzio Varellla



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