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quarta-feira, 15 de junho de 2016

Carne é importante na alimentação, mas não insubstituível. Entenda por quê!

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Para muitos brasileiros, se não houver carne no prato, não é considerado uma refeição. Mas o excesso de proteína animal pode sobrecarregar a digestão, o sangue, o coração e, principalmente, os rins. É o que afirma a chef e nutricionista holística Bela Gil.
“Há um consumo excessivo de proteína animal no Brasil, principalmente de carne vermelha”, aponta. “Seu excesso pode levar a sérios problemas de saúde, como as doenças do coração: colesterol alto, derrame, infarto; deixa o sangue muito mais ácido; interfere na absorção do cálcio, sobrecarrega o rim”, lista.
Bela lembra, também, que carnívoros são mais estressados e explica o por quê. “O excesso de proteína animal causa o aumento do hormônio glicocorticoide, que é conhecido como o hormônio do estresse. Ele é aumentado em situações de tensão e estresse e também com o metabolismo da carne (todos os tipos)”, diz.
A nutricionista ensina que a carne deve compor os nutrientes, funcionando como um tempero e dando sabor ao prato, sem ser o elemento mais importante. “Não precisamos comer carne mais do que três vezes na semana e nem em grande quantidade”, conta.

A carne é importante, mas não é insubstituível. Veja por quê

Proteína serve para reparar e regenerar tecidos, formar enzimas, hormônios, anticorpos, cabelos e unhas, explica Bela Gil. “Precisamos de 22 aminoácidos e nove deles são essenciais para a saúde. Os aminoácidos essenciais não são produzidos pelo nosso corpo e precisam ser obtidos através dos alimentos, avisa.
E é aí que a carne se torna um alimento importante para o bom funcionamento do organismo: “As carnes contêm todos esses aminoácidos essenciais e as plantas contêm quase todos. Por isso que chamamos a carne de proteína completa e as fontes de proteína vegetais como feijões, nozes e sementes, de proteínas incompletas”, lista.
Porém, a nutricionista afirma que os vegetarianos (que não consomem animais) não precisam se preocupar com a deficiência de proteína, porque eles podem juntar duas proteínas incompletas e formar proteínas completas.
“Algumas populações já fazem essa combinação intuitiva há centenas de anos: o arroz e feijão do Brasil, o milho e feijão (México), o pão integral com pasta de grão de bico (oriente médio), o sanduíche de pasta de gergelim (Estados Unidos), o crepe de arroz e lentinha (índia), o arroz e a soja do Japão e muitos outros”, mostra.
Para quem consome carne vermelha, Bela Gil fala da importância de que esse alimento seja orgânico. “A carne de boi orgânica contém mais ácido linoléico (substância anticancerígena), ômega-3, vitamina E e vitamina A”, ensina.
Por outro lado, os animais que fornecem essa carne orgânica não são tratados com antibióticos, o que pode causar a resistência de antibióticos em humanos. “Os outros, de onde vêm a carne convencional, vivem confinados, comem ração, muitas vezes, geneticamente modificadas e consomem muitos antibióticos até para se adaptarem à nova alimentação”, explica.
“A alimentação é uma forma de mudar o comportamento. Quando se muda a forma de comer carne, passamos a dar valor para isso. É fundamental ter consciência de que um ser vivo morreu para estar no seu prato. Comer um animal com respeito é uma forma de oração, uma ligação forte com uma força maior. Perdemos a ligação com a natureza. Os animais que consumimos vivem presos em granjas, em espaços mínimos. Meu objetivo é conscientizar as pessoas que o animal deve ser comido com moderação, com respeito”, encerra Bela.
Fonte: GNT

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